O funcionário público, Wiliams Rodrigues que é natural de Boa Ventura-PB veio a público demonstrar sua imensa indignação com o HDI – Hospital Distrital de Itaporanga-PB;
Segundo Wiliams, por pouco sua filha e sua esposa que estava gestante de 7 meses não tiveram um desfecho trágico em decorrência de um parto complicado que começou dentro de uma ambulância a caminho de Patos, e foi concluído as pressas por uma equipe médica da maternidade peregrino filho em Patos-PB.
Wiliams disse que sua esposa deu entrada na tarde de quinta-feira 16 no HDI com perca de líquido e só foi transferida para Patos no final da tarde de sexta-feira 17; segundo ele, quando a vaga foi disponibilizada na tarde de sexta na maternidade, uma funcionária do hospital o orientou a transportar sua esposa em um carro particular, porém o mesmo não quis arriscar tendo em vista que pela manhã um exame de ultrassom feito em uma clínica particular próximo ao hospital revelou a urgência da situação.
Wiliams solicitou uma ambulância de Boa Ventura-PB que ao chegar, a enfermeira e o condutor perceberam que pelas condições da gestante, grávida de 7 meses e já com contrações, o traslado em uma ambulância comum não seria adequado pois em um possível parto de bebê prematuro poderia ocorrer maiores complicações, sendo a mais grave o óbito da bebê e até mesmo da gestante, pois não haveria o suporte adequado, Wiliams e alguns familiares preocupados com a situação se revoltaram na recepção do HDI fazendo pressão para que fosse feito alguma coisa, ele ainda chegou a acionar o SAMU mas, segundo o que foi informado pelo o próprio SAMU, só o hospital poderia solicita-lo tendo em vista que a paciente estava sob os cuidados do mesmo; ele ainda pediu para que o hospital fizesse isso mas, não obtendo êxito e sem opção, sua esposa foi colocada na ambulância de Boa Ventura, prestes a ser transferida, de última hora uma ambulância da Cidade do Caiana com um estrutura melhor chegou no local para fazer o transporte.
“Foram momentos angustiantes para que minha filha não nascesse dentro do veículo” afirmou o Wiliams.
Como seria um parto prematuro, a criança precisaria de um suporte médico melhor. No trajeto conforme previsto, as contrações foram aumentando e a gestante entrou em trabalho de parto, sendo o mesmo concluído pela equipe médica da maternidade ainda dentro da ambulância.
A bebê Luna Vitória nasceu e logo foi transferida com urgência para a UTI neonatal e segue internada; a mãe passa bem, apesar do transtorno está muito ansiosa, na esperança de poder segurar sua filha no colo.
O que revolta Wiliams e sua família é que todo esse transtorno poderia ter sido evitado se assim que a vaga foi liberada o hospital tivesse agilizado a transferência para que a criança tivesse nascido a tempo dentro uma unidade hospitalar com uma estrutura adequada.
A nossa página está disponível e aberta para o Hospital Distrital de Itaporanga também se pronunciar e expor sua versão dos fatos.
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