Foto: UANNA ANDRADE/PERA PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Cuca não é mais técnico do Corinthians. O treinador pediu demissão mesmo após a classificação da equipe alvinegra às oitavas de final da Copa do Brasil, nos pênaltis, contra o Remo, nesta quarta-feira (27).
A decisão foi motivada por um pedido da família e pela pressão sofrida principalmente através das redes sociais por conta da condenação por atentado ao pudor com uso de violência contra uma garota de 13 anos que aconteceu na década de 80, quando o profissional ainda era jogador e defendia o Grêmio.
A direção corintiana e os jogadores tentaram convencer Cuca a mudar de ideia, mas ele estava decidido. Segundo o treinador, mesmo com o presidente Duílio Monteiro Alves ‘comprando’ a sua permanência, ele sentia que estava prejudicando o mandatário corintiano.
Cuca disse que realizou um sonho em dirigir o Timão, mas os dias que antecederam foram de pesadelo. Ele reforçou que entregará as acusações aos seus advogados e agradeceu ao carinho dos jogadores. Após a confirmação da classificação corintiana, todos os jogadores foram até o banco de reservas comemorar com o técnico.
– Venho aqui na emoção do jogo, um jogo que foi demais, pela primeira vez eu pude sentir o pulsar da Arena, o pulsar do Fiel a favor, foi maravilhoso, com a conquista dessa vaga. Foi um dia vivido com um sonho, foi maravilhoso. E antes desse sonho se realizar tiveram três, quatro dias de pesadelo. Foi quase que um massacre, o que acabou acontecendo. E eu estava muito concentrado nessa decisão e não queria tirar o foco. E isso acaba levando para os jogadores, hoje eles me emocionaram, estou aqui há quatro, cinco dias, e me ofertaram com algo que eu não pedi. Mas os jogadores sentem – destacou Cuca em outro período.
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Créditos: Lance