Polícia prende ex-capa da Playboy acusada de tráfico de drogas em rede de prostituição no DF

A Polícia Civil do Espírito Santo prendeu, na manhã desta terça-feira, (21) Flávia Tamayo, conhecida por estampar capas de revistas masculinas famosas, como a Playboy – edição publicada em Portugal – e a a Sexy, e também por estrelar filmes eróticos e ser ganhadora de concursos sensuais como o Miss Bumbum. Ela é acusada de fazer parte de uma organização criminosa composta por garotas de programa de luxo, que atuam em áreas nobres do Distrito Federal, vendendo e distribuindo drogas, principalmente sintéticas e cocaína, a clientes de alto poder aquisitivo.

A ação da faz parte da Operação Rede, realizada no mês passado, quando mais de 200 policiais do DF cumpriram 37 mandados de busca e apreensão e prisão. O objetivo era desmantelar seis grupos criminosos especializados no tráfico de cocaína e drogas sintéticas em Brasília. Duas dessas quadrilhas são formadas por garotas de programa, que negociavam programas sexuais, com uso de drogas, para uma clientela seleta.

Crédito: Divulgação/Reprodução/Instagram

De acordo com investigações da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), não existe conexão entre os núcleos criminosos, mas todos exercem funções parecidas: a distribuição dos entorpecentes para traficantes menores e usuários que ficam na ponta do esquema. No mês passado, alguns dos alvos mantinham drogas em casa e foram presos em flagrante.

No caso dos dois grupos formados por garotas de programa, os envolvidos contavam com a ajuda de transportadores, que sempre eram acionados após a negociação do programa com os clientes. Na maioria das vezes, a droga era entregue por taxistas.

Entre os alvos da operação está um terceiro grupo especializado na distribuição de drogas na região central de Brasília. Os criminosos adotaram o sistema “delivery”, fazendo a entrega nas mãos dos usuários. O quarto grupo na mira da PCDF também é formado por traficantes, mas, ao contrário dos outros três, só negocia a venda e a entrega de cocaína para outros traficantes.

O bando não vende no chamado “tráfico de varejo” para usuários finais. Dois integrantes do grupo teriam, inclusive, ligações com facções criminosas perigosas, como o Comboio do Cão e o Primeiro Comando da Capital (PCC), liderada por Marcos Herbas Camacho, o Marcola, que cumpre pena no Presídio Federal de Brasília. O quinto grupo desarticulado pela PCDF também é especializado no tráfico de cocaína para pequenos traficantes.

Fonte: Revista Época

Jefferson Lima

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