Hospitais da Paraíba se aproximam de colapso e secretário enxerga risco de retrocesso na flexibilização

O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, disse neste sábado (5) que as medidas de flexibilização adotadas para a economia durante a pandemia poderão ter retrocesso se houver colapso na rede hospitalar do estado. O Sertão da Paraíba já está com 90% dos leitos ocupados e há alguns hospitais da região que chegaram a 100% de ocupação.

Em coletiva de imprensa conjunta com órgãos de João Pessoa e do Estado, Medeiros descreveu a situação como “preocupante” e pediu que a população seja vigilante, respeitando as regras de distanciamento social, lavando sempre as mãos ou as higienizando com álcool em gel, usando máscaras e denunciando, através de números como o 190, aglomerações.

Ele explicou que o Estado faz ampliação da rede de leitos a cada vez que houver necessidade, como determina o plano de contingência estabelecido desde o início da pandemia. Nessa sexta, o Hospital de Clínicas de Campina Grande teve abertos mais 15 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI adulto) e 25 de enfermaria. A unidade recebeu 12 pacientes com sintomas de Covid-19 em 24 horas.

O secretário alerta que, se todas as precauções forem respeitadas, a flexibilização não será prejudicada, e lembrou que a Paraíba é um dos estados do Brasil que está conduzindo melhor a pandemia. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), até este sábado (5), a Paraíba tinha 148.003 casos de coronavírus confirmados, com 3.339 mortes. Outros dez casos suspeitos de reinfecção são investigados no estado.

Conforme a escala logarítmica como dados da SES, os casos permanecem altos, mas a curva de contágio estaria em platô, ou seja, com estabilidade.

Polêmica PB

Jefferson Lima

Read Previous

Polícia Militar mata três suspeitos de tráfico de drogas e homicídios durante tiroteio em cidade da PB

Read Next

Seca em açudes leva prefeitura de Itaporanga a decretar situação de emergência em comunidades rurais

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *